Rogério Fernandes Ferreira, managing partner da RFF & Associates, aponta duas razões para assegurar que os portugueses que têm rendimentos mais baixos não ficam a perder com o novo sistema proposto pela IL. “Primeiro é preciso sublinhar que 46% das pessoas físicas e dos agregados familiares não pagam IRS atualmente, porque são isentos e vão continuar a estar”, sublinha o fiscalista. “Depois, atualmente o mínimo de existência é de 9.215 euros e se dividirmos por 14 meses dá um salário mensal de 658 euros. Se a isenção for a partir dos 650 euros, aumenta o número de pessoas isentas”.